Suporte para o procurador-geral de Justiça e para os promotores de Justiça na capital e interior, o Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do Ministério Público de Alagoas (MPAL) tem mostrado resultados eficazes em sua atuação. Somente de janeiro de 2023 a abril de 2024 computou em seu acervo operacional 1755 relatórios técnicos em resposta a pesquisas e análises solicitadas pelos membros. Além de auxiliar o corpo interno da instituição, suas equipes também colaboram com órgãos interestaduais, a exemplo de Secretarias de Segurança Pública e Polícia Federal. No início deste ano, um trabalho de levantamentos feitos pelo NGI/MPAL culminou no estouro de um plantio de cinco toneladas de maconha em Curaçá, na Bahia.

Para o bom desempenho das atividades e corresponder às expectativas institucionais que levam benefícios à sociedade, o NGI conta com quatro assessorias de inteligência e que atuam com o propósito de arrobustar as investigações a ações coordenadas pelos promotores de justiça. Em 2023 foram mais de 80 Promotorias de Justiça e/ou membros atendidos. O Núcleo trata diariamente com procedimentos sigilosos que exigem cautela e muitas de suas ações não podem ser de conhecimento público, apesar dos êxitos logrados.

“Atuamos para alicerçar as atividades dos colegas promotores de justiça tanto por meio de informações solicitadas ou simplesmente construídas entre nossas equipes e que entendamos ser de valia para o combate à criminalidade. É um trabalho de bastidores, sem exposição porque é específico, mas já com muitos registros positivos. As equipes que integram o NGI são muito técnicas e operacionais. Além disso, também contribuímos com polícias de outros estados quando detectamos uma extensão da ação criminosa, existe esse intercâmbio com um favorecimento para ambas as partes”, afirma o coordenador do NGI, promotor de Justiça Hamilton Carneiro.

Operacionalidade

De acordo com o capitão PM Carlos Fausto, que coordena o Serviço de Inteligência do NGI, lá são desenvolvidos sistemas tecnológicos que contribuem para o êxito das atuações externas das polícias. Para assegurar a operacionalidade no combate ao crime organizado, o núcleo é beneficiário de Termo de Cooperação para trabalho conjunto, subscrito pelo Ministério Público com as polícias Militar e Penal, e com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado.

Sobre os relatórios, em 2024 o NGI já apresenta um índice de 70% em comparação ao número de confecção nos 12 meses de 2023. Ao todo foram elaborados 1023 relatórios técnicos no ano passado, enquanto nos primeiros quatro meses de 2024 já foram elaborados 732 distribuídos da seguinte forma: 179 em janeiro,; 199 em fevereiro; 184 em março; e outros 170 em abril.

Além de auxiliar o MPAL, o Núcleo já atuou dando apoio aos Ministérios Públicos da Bahia, de Pernambuco, de Minas gerais, do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro, de Sergipe, e atendeu também a pedidos da Polícia Federal de Alagoas.