O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) participou, nesta terça-feira (22), de uma videoconferência com os diretores do Grupo Equatorial Energia. Durante o encontro virtual, ficou acordado que a empresa vai analisar os projetos do órgão ministerial relacionados a implantação de subestações de energia elétrica, de modo que algumas promotorias de justiça do interior tenham seus próprios equipamentos e, com isso, um sistema capaz de evitar novas interrupções do serviço. Além disso, a reunião também serviu para que a Equatorial fizesse uma prestação de contas do trabalho realizado desde quando ela chegou a Alagoas. 

O primeiro tema em pauta foi relacionado as quedas de energia no prédio das promotorias de justiça de Marechal Deodoro. “Naquela cidade, a nossa sede sofre em razão da instabilidade no fornecimento de energia elétrica, o que acaba dificultando, por algumas vezes, o trabalho de membros e servidores. Então, o pedido do Ministério Público é para que a Equatorial dê uma atenção a esse processo que nós enviamos, solicitando que seja feita uma análise da rede que faz alimentação do imóvel”, explicou Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, procurador-geral de Justiça.

Na sequência, o MPAL também solicitou demanda semelhante com relação ao prédio das promotorias do município de São Miguel dos Campos. “Inclusive, lá nós temos uma subestação de energia elétrica própria e com projeto devidamente aprovado e já instalado. Então, o que precisamos é que a empresa realize a ligação da rede”, acrescentou o chefe do do Ministério Público.

Por fim, o procurador-geral de Justiça informou que a instituição remeteu ainda à Equatorial o projeto para a implantação de uma subestação de energia elétrica para a nova sede do MPAL na cidade de Palmeira dos Índios, que começará a ser construída neste segundo mestre. A intenção é que o órgão tenha a sua subestação para evitar problemas futuros por causa da provável oscilação no fornecimento de energia elétrica.

Humberto Soares Filho, diretor-presidente da Equatorial Alagoas, garantiu que a Equatorial avaliará com brevidade as demandas solicitadas pelo Ministério Público. “Vou pedir às equipes responsáveis para cuidar disso o quanto antes, uma vez que sabemos da importância do trabalho desenvolvido pelo Ministério Público em todo o estado”, disse ele.

Prestação de contas

Na ocasião, o Equatorial fez uma prestação de contas do trabalho desenvolvido pela empresa durante o período em que ela se estabeleceu aqui em Alagoas. “Em um ano e quatro meses, fizemos uma nova subestação em Maceió, reduzimos a frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora (FEC) de 16,90 para 10,97, implantamos 5.186 Km de rede de distribuição e inserimos na tarifa social mais 60 mil consumidores durante a pandemia”, explicou Humberto Soares Filho.

Também participaram do encontro on-line os promotores de justiça Stella Cavalcanti e Max Martins, das Promotorias de Justiça da Fazenda Pública Estadual e Consumidor, Karine Maria Rodrigues Pereira de Morais, gerente jurídica da Equatorial Alagoas, e Danielle Tenório Toledo Cavalcante e Thiago Moura de Albuquerque Alves, sócios do escritório Maria Fernanda Vilela e Advogados, que assessoram juridicamente a empresa.