O Ministério Público de Alagoas se manifestou contra o pedido de revogação de prisão preventiva de Edhione da Conceição Silva, suspeita de assassinar Antônio Celso Fernandes Júnior, com quem ela tinha um relacionamento amoroso. O MPAL pede que a Justiça mantenha a custódia cautelar para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

Em audiência de custódia, a denunciada havia pedido revogação da prisão preventiva por ter um filho em fase de amamentação. O Ministério Público defende que, de acordo com o artigo 318-A do Código Penal, não cabe a substituição de prisão preventiva em prisão domiciliar quando a pessoa é acusada de cometer crime com violência ou grave ameaça.

Entenda o caso

De acordo com denúncia do MPAL, o crime ocorreu em 17 de janeiro de 2021, em São José da Tapera. Por meio de arma de fogo, Edhione teria atentado contra a vida de Antônio Celso após ele se recusar em largar a sua esposa, com quem tinha cinco filhos, para viver com a denunciada. Insatisfeita, ela atirou no homem enquanto ele dormia.

Após o fato, a denunciada realizou postagens no Facebook confessando a autoria do crime. “Matei mesmo não quis larga a família para ficar comigo não fica com ninguém kkkkk” e “Sou uma assassina matei o pai de 5 filho e deixei eles tds de menor sozinhos no mundo” são as mensagens publicadas por Edhione na rede social.

O Ministério Público de Alagoas informou, na denúncia, que as condutas da suspeita revelam “total desprezo e desrespeito pela vida humana e família da vítima”. Pelos motivos apresentados, a Promotoria de Justiça de São José da Tapera pediu a prisão preventiva de Edhione no dia 10 de agosto de 2021 e a denunciou por homicídio duplamente qualificado.

Imagem: Jusbrasil