Promotoras de Justiça do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) conheceram, nessa quinta-feira (21), um aplicativo desenvolvido por integrantes da Polícia Militar de Alagoas e da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) que, de forma voluntária, coleta dados sobre a saúde mental dos agentes públicos da área da Segurança Pública e ajuda a gestão a tomar medidas em prol do bem-estar dos servidores. A tecnologia foi premiada em um concurso do Ministério da Justiça.

O objetivo do MPAL é avaliar a possibilidade de uso desse aplicativo, ou de outra ferramenta com funcionalidade, segurança e viabilidade técnica semelhantes, em outras áreas de servidores públicos, especialmente na Educação, desde que receba as adequações necessárias.

A iniciativa foi das promotoras de Justiça Karla Padilha (Controle Externo da Atividade Policial), Alexandra Beurlen (Direitos Humanos) e Micheline Tenório (Defesa da Saúde). Na oportunidade, que se deu na Sala dos Conselhos, no prédio-sede do MPAL, além dos representantes da PM e da Uneal, havia também gestores da Educação. “A rede pública de educação tem sentido as consequências de um adoecimento mental generalizado de seus profissionais, o que compromete o trabalho prestado à sociedade”, salientou a promotora Karla Padilha.