A coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual, promotora de Justiça Marluce Falcão, vai encaminhar ao procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, denúncias de lideranças comunitárias sobre problemas relacionados à falta de segurança nos bairros pobres e da periferia de Maceió.
“Os líderes comunitários apresentaram uma pauta de reivindicações lideranças, na última quinta-feira, e esse documento vai ser entregue ao nosso procurador-geral de Justiça, para ser apresentado na reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI)”, informou Marluce, que recebeu as lideranças juntamente com oficiais da Policia Militar de Alagoas, o coronel Edivaldo, do 5º Batalhão; o major Pacheco, do 4º Batalhão; e o major Euclides, do 8º Batalhão.
A constante falta de policiamento nas ruas é um dos problemas comuns às comunidades. Segundo José Fernandes da Silva, liderança do Clima Bom, praticamente não existe policiamento na periferia da cidade. “Quando acontece um fato delituoso, a gente vai à delegacia registrar queixa e passa de 3 a 5 horas para receber o boletim de ocorrência”, afirma o líder comunitário. “Essa burocracia dificulta qualquer ação da polícia”, lamenta. O documento
Para a promotora de Justiça, uma das saídas seria o governo do Estado aumentar o policiamento da capital, convocando parte dos aprovados no concurso da Polícia Militar de Alagoas. “O Ministério Público Estadual zela pelo bem-estar social de toda a sociedade, por isso está empenhado em encontrar uma solução para o problema da violência dessas comunidades”, destacou Marluce.
