O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) realizou, neste dia 10, o I Workshop FICOGEP – Fortalecendo a Integridade e o Combate à Corrupção, iniciativa integrada da Escola Superior do MPAL com o Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, coordenado pelo promotor de Justiça Bruno Baptista Martins, e pelo Fórum de Integridade e Controle da Gestão Pública de Alagoas (FICOGEP). O encontro reuniu especialistas para discutir estratégias modernas de prevenção, rastreabilidade e controle, ampliando o arsenal institucional de enfrentamento às práticas ilícitas na administração pública.
A programação contou com dois painéis principais. O primeiro, “Estratégias para o fortalecimento da integridade e racionalização do combate à corrupção na administração pública”, teve como palestrante o jurista Marlon Reis, e mediação do promotor de Justiça José Carlos Castro e do superintendente da CGU em Alagoas, Nelton Martins Yin Filho. O segundo painel, “Emendas parlamentares: modelos de rastreabilidade e transparência”, foi conduzido por Renato Morgado, da Transparência Internacional, com mediação da promotora de Justiça Fernanda Moreira e do auditor federal de controle externo Diego Padilha, do TCU em Alagoas.
O encerramento do evento incluiu a apresentação do plano de ação e dos projetos do FICOGEP para 2026, conduzida pelo coordenador do núcleo, promotor de Justiça Bruno Baptista Martins. Para ele, o workshop simbolizou um passo necessário na consolidação de uma cultura de integridade no Estado: “O combate à corrupção exige rigor técnico, articulação entre instituições e vigilância permanente. O Ministério Público tem o dever de liderar esse movimento, fortalecendo mecanismos de controle, prevenindo desvios e garantindo que o interesse público prevaleça sobre qualquer agenda particular”, argumentou ele.
Para Diego Padilha, secretário do Tribunal de Contas da União e vice-coordenador do Ficogep, a corrupção é uma temática que precisa estar sempre em pauta: “Hoje estamos aqui, no Ministério Público do Estado de Alagoas, para discutir sobre a importância da atuação em rede de órgãos de controle entidades da sociedade civil e academia no enfrentamento ao crime de corrupção. É preciso entendermos, de uma vez por todas, que somente juntos, num atuação em rede, conseguiremos enfrentar os desvios e os erros, de forma preventiva e pedagógica em prol do interesse público”, defendeu.
O workshop foi realizado no Auditório Procurador de Justiça Edgar Valente de Lima Filho, no prédio-sede do MPAL.






























