Um caso de repercussão, de insulto para a sociedade maceioense, que viralizou em todas as redes sociais e ganhou o Brasil, teve um de seus personagens já identificados, com a colaboração do Ministério Público de Alagoas (MPAL) que sempre atua para o cumprimento das leis e em defesa dos direitos e da dignidade do cidadão alagoano, nessa circunstância específica, com sua participação por meio do Núcleo de Gestão da Informação (NGI), que ajudou a Polícia Civil a identificar o homem que apareceu em vídeos, tendo relação sexual, diante de várias pessoas, na Praia de Ponta Verde. Trata-se de policial da Justiça Federal do estado do Ceará.

Para se chegar à identificação e qualificação do mesmo, foram compiladas imagens de toda a sus movimentação, naquele dia, na capital alagoana, inclusive as captadas pelas câmeras do hotel em que ficara hospedado.

O NGI auxiliou dando suporte nas diligências e no repasse de informações, que culminaram na elucidação do caso. Já se sabe nome, endereço, local de trabalho do autor do ato obsceno.

Conforme o artigo 233 do Código Penal Brasileiro (CPB), que trata de ato obsceno, praticar sexo em público, ou aberto ou exposto ao público é crime e pode culminar em uma pena de três meses a um ano de detenção, ou multa.

Alguns casos similares já repercutiram no Brasil no ano passado, inclusive na Praia de Iracema, no Ceará, quando dois homens e uma mulher foram filmados praticando sexo. Especificamente no ocorrido em Maceió, ainda não se tem oficialmente a identificação da mulher, mas, pelas diligências realizadas há uma suposição de quem seja.

O CASO

A prática criminosa ocorreu no dia 14 de abril de 2024, quando o casal, embora estivesse em frente a um estabelecimento bastante movimentado, inclusive bem frequentado por turistas em Maceió, ignorando a presença de todos, decidiu praticar sexo sem o menor constrangimento. Em vez de acionar a polícia, populares preferiram filmar o gesto obsceno que parece ter sido presenciado também por crianças e adolescentes.

Foto: Reprodução