Durante reunião ocorrida nesta sexta-feira (26), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e o Governo de Alagoas discutiram formas de parcerias para que o órgão ministerial possa atuar de forma colaborativa com o programa Alagoas sem Fome, uma inciativa do Poder Executivo de combate a insegurança alimentar e nutricional, com foco nas pessoas em situação de pobreza extrema. Ficou acordado que um convênio será formalizado, na próxima semana, para que as atividades possam ser iniciadas pelo MPAL.

O encontro contou com a participação do procurador-geral de Justiça em exercício, Lean Araújo, com a secretária executiva do Gabinete Civil, Júlia Carolina Barros Casado Beltrão, e com a assessora especial Jéssica Mayara André Antunes. Elas duas fazem parte do Núcleo do Programa Alagoas sem Fome, vinculado a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (SEPLAG), cuja titular é a secretária Paula Cintra Dantas.

“Este é um diálogo importante para o próximo passo que o Ministério Público dará como parceiro do programa, após ter assinado o documento para integrar o  Alagoas sem Fome, há dois dias, durante cerimônia no Palácio República dos Palmares. Queremos, incialmente, promover uma ação interna, com a arrecadação de cestas básicas entre promotores e procuradores de Justiça e servidores”, explicou Lean Araújo.

Segundo ele, na sequência, o Ministério Público pretende atuar como agente articulador em busca de novos parceiros públicos e privados. “Faremos essa articulação com o objetivo de sensibilizar outros agentes públicos e privados. Contem conosco para formarmos uma corrente ainda maior de solidariedade, de maneira que possamos levar comida para populações vulneráveis e que precisam da atuação das instituições e da sociedade civil como um todo”, acrescentou o procurador-geral de Justiça.

Para a secretária executiva do Gabinete Civil, o envolvimento  do MPAL no programa trará grande contribuição para os futuros resultados: “Quanto mais instituições e pessoas estiverem envolvidas no Alagoas sem Fome, mais conseguiremos reduzir a insegurança alimentar em nosso Estado. E ter o Ministério Público como parceiro dá um peso importante à ação. Já vamos providenciar o convênio para que possamos começar esse trabalho o quanto antes”, afirmou Júlia Carolina Barros Casado Beltrão.