O procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, recebeu, nesta quarta-feira (24), o título de cidadão honorário de Marechal Deodoro. A solenidade aconteceu na Câmara de Vereadores daquele município e a sugestão da homenagem ao chefe do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) foi proposta pelo vereador Victor Kunmer. 

Ao receber a honraria, Márcio Roberto falou sobre o sentimento de gratidão: “Sei que este título foi concedido a minha pessoa pelo trabalho que desenvolvo como procurador-geral de Justiça, conduzindo as diretrizes de atuação da nossa instituição. Fico feliz e grato pelo reconhecimento e tenham certeza que seguirei dando o meu melhor ao Ministério Público de Alagoas, órgão que tem um poder de transformação social tão grande na vida das pessoas”, disse ele, acrescentando que foi em sua gestão que foi construída a nova seda das Promotorias de Justiça de Marechal Deodoro. 

Tenho muito orgulho de integrar os quadros do MPAL, de ter conseguido chegar à chefia da instituição e poder dar a minha contribuição para que a sociedade tenha sendo direitos respeitados. Quero partilhar essa homenagem com todos os promotores de Justiça que já passaram por esta comarca e se dedicaram à promoção de Justiça em Marechal Deodoro”, completou Márcio Roberto Tenório de Albuquerque.

Em sua justificativa para a indicação – que foi aprovada por unanimidade, o vereador Victor Kummer fez referência ao trabalho contundente que o representante do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) vem realizando, destacando a sua atuação firme na defesa da ordem jurídica e dos interesses da sociedade de Marechal Deodoro: “Vossa excelência cumpre o seu papel com eficiência, agindo como guardião da cidadania nas mais diversas áreas, combatendo à corrupção e o crime, defendendo o regime democrático e a lei. Obrigado por todas as contribuições que têm dado ao povo deodorense”, argumentou o parlamentar.

Histórico

Márcio Roberto Tenório de Albuquerque se formou em Direito pelo Cesmac em 1982 e possui especializações em Direito Processual e Direito Penal. Ele ingressou no Ministério Público em 5 de março de 1987 e atuou como promotor de Justiça por 23 anos, até ser nomeado procurador de Justiça.

Enquanto promotor, iniciou sua carreira na 1ª Promotoria de Justiça de São Miguel dos Campos, na condição de substituto. Depois, passou a ser titular em diversas outras comarcas, a exemplo de Delmiro Gouveia, Água Branca, Cacimbinhas, Maragogi, São José da Laje e Arapiraca.

Em Maceió, Márcio Roberto ficou 10 anos no Tribunal do Júri, e foi lá que ele ganhou destaque em duas atuações. Na primeira, participou das investigações sobre a morte da então deputada federal Ceci Cunha, desde a fase do inquérito policial até a propositura da ação penal contra os acusados. Foi ele o autor da denúncia contra Talvane Albuquerque, acusado de ser o mentor intelectual da chacina.

Na sequência, investigou e denunciou a Gangue Fardada, que era, à época, comandada pelo então coronel Manoel Cavalcante.

Em 2010, Márcio Roberto ascendeu ao cargo de procurador de Justiça e passou a atuar na 4ª Procuradoria de Justiça Criminal. Em 2013, ele se tornou corregedor-geral de Justiça, cargo que ocupou por dois anos.

Entre 2017 e 2020, ocupou o cargo de subprocurador-geral Administrativo Institucional. Já em abril de 2020, candidatou-se para a chefia da instituição, tendo conquistado a maioria dos votos, o que o levou ao comando do MPAL até o momento.

Foto: Ascom Victor Kummer