Uma nova capacitação foi realizada, nessa quinta-feira (16), para promotores de Justiça e servidores do Ministério Público do Estado de Alagoas com o objetivo de qualificá-los ainda mais na área de inteligência. O treinamento, que ocorreu graças a uma parceria entre o MPAL e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), envolveu a análise de dados telemáticos (whatsapp e telegram) através de diversas ferramentas que possibilitam a investigação de conversas e mídias compartilhadas dentro desses apps de troca de mensagens.

Pelo Ministério Público, participaram do workshop membros e funcionários do Núcleo de Gestão e Informação (NGI), do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público (Nudepat) e das Promotorias de Justiça da Fazenda Púbica Estadual.

Durante o minicurso, foram exploradas as ferramentas Power Bi, Magnet Acquire, Ftk, Iped e Forensics Tools, todas elas bastante utilizadas pelos órgãos de investigação para fins de apuração dos mais diversos tipos de crimes.

E para tratar do tema o palestrante escolhido foi o delegado José Carlos André dos Santos, coordenador da Divisão Especial de Combate à Corrupção da Polícia Civil de Alagoas, que abordou a “Produção de conhecimento a partir de dados telemáticos: uso de ferramentas para análise e tratamento de dados”.

A capacitação ocorreu durante os dois horários dessa quinta-feira e reuniu representantes tanto do MPAL quanto da Secretaria Estadual de Segurança Pública. “Esses treinamentos ocorrem frequentemente porque firmamos um termo de cooperação entre o Ministério Público, a SSP e a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) em 2015 que prevê várias ações de combate à criminalidade, o que contempla, claro, esses cursos. São iniciativas importantes porque dotam membros e servidores dos conhecimentos adequados para enfrentamento à criminalidade e aos atos de improbidade administrativa”, destacou o promotor de Justiça Hamilton Carneiro, coordenador do NGI.