Os dias 3 e 4 de outubro de 2025 serviram para debater políticas públicas, dizer não à desigualdade e instigar a sociedade civil a se preparar e enfrentar qualquer tipo de discriminação. Essa foi a pretensão dos organizadores da 6ª Conferência Estadual de Direitos Humanos colocando em pauta os eixos temáticos “Enfrentamento das Violações e Retrocessos”,“Democracia e Participação Popular”, “Igualdade e Justiça Social”, “Justiça Climática, Meio Ambiente e Direitos Humanos”, “Proteção dos Direitos Humanos no Contexto Internacional” e “Fortalecimento da Institucionalidade dos Direitos Humanos”. A abertura do evento se deu no anexo do Teatro Deodoro, com as boas-vindas do presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, promotor de Justiça Magno Moura, e participação do desembargador Tutmés Airan, enquanto as discussões ocorreram na Escola de Governo com representatividade de vários segmentos, ambas em Maceió.
O membro ministerial, em seu discurso de abertura, falou em sentimento de esperança ressaltando o momento servia para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
“Foi um encontro de extrema relevância, a sexta conferência estadual de direitos humanos nos permitiu ouvir a voz da sociedade e condensar um documento que levaremos à Brasília em dezembro, onde marcaremos presença da 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos. Ao final, faremos a junção dos documentos elaborados nos dois momentos e, posteriormente, encaminharemos aos governos estadual e municipal para ajudar a fomentar políticas públicas de respeito aos direitos humanos, de implementação de direitos, observando o princípio da dignidade da pessoa humana. O que queremos constatar é a implementação dessas políticas públicas no estado de Alagoas, no município de Maceió, bem como em outros municípios alagoanos”, destaca Magno Moura.
Os trabalhos foram finalizados com a aprovação de propostas que serão levadas por 28 delegadas e delegados que representarão Alagoas na 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, que será realizada em dezembro, em Brasília.
“Não podemos nos calar diante das injustiças que ainda persistem e ameaçam direitos duramente conquistados, pois entendemos que não há Direitos Humanos sem uma democracia viva, pulsante e que ouve a voz de seu povo. A igualdade e a justiça social são base para uma sociedade que acolhe, protege e oferece oportunidades para todos, sem distinção. Precisamos ser firmes e, também, de instituições fortes e comprometidas para que a defesa dos direitos seja uma política de Estado, perene e eficaz. Este encontro foi um passo fundamental”, reforça o promotor de Justiça e presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Magno Moura.
Fotos: Claudemir Mota.


