Um dia exaustivo, de muitos depoimentos, debates entre defesa e acusação, mas o Ministério Público de Alagoas (MPAL) estava para sustentar a denúncia com as qualificadoras e conseguir com que Cícero Paulino dos Santos e Rosa Lúcia dos Santos pagassem pelos assassinatos de João Vicente da Silva, conhecido como “Dão” e Marluce Pereira da Silva, cônjuges, ocorridos em 7bde Janeiro de 2020. A brava atuação do promotor de Justiça Silvio Azevedo, resultou em condenações, cuja soma totaliza 88 anos de prisão.


No banco dos réus, uma casal. Mortos, também um homem e uma mulher. Um crime banal que chocou a cidade do Pilar e que precisava que os culpados fossem punidos com o rigor da lei.


“O Ministério Público atuou no sentido de fazer justiça, de maneira firme, ressaltando que, independentemente de qualquer fato, não há justificativa para o homicídio porque ninguém tem o direito de tirar a vida do outro. As leis existem para moldar o cidadão a ser do bem e em contrapartida para responsabiliza-lo quando infringi-las e hoje cumprimos o nosso papel resultando na condenação de dois criminosos”, declara o promotor de Justiça Silvio Azevedo.


O MPAL sustentou a acusação pedindo condenação máxima com a manutenção das duas qualificadoras: motivo fútil e que dificultou a defesa das vítimas.
Individualizado as penas, Cícero Paulino foi condenado a 45 anos de prisão em regime inicialmente fechado.


Já a ré Rosa Lúcia dos Santos, sua esposa, teve como punição 43 anos de prisão, em regime similar.


O júri teve início às 9h e foi concluído às 19h30. Por ter sido desmembrado o processo, uma terceira pessoa ainda será julgada


. O crime


De acordo com o promotor Sílvio Azevedo, as cinco pessoas estavam bebendo e após desentendimento as três decidiram matar o casal.


A açao criminosa praticada pelo trio foi considerada de extrema violência, visto que as vítimas foram mortas a golpes de faca, de pedaços de pau e com tiros de espingarda.

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