Foram crimes de homicídio  qualificado e  de furto, a vítima uma mulher que foi retirada à força do seu apartamento, arrastada pelos cabelos  e executada friamente, em plena luz do dia.  Mais uma vez, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) atuou com solidez, e o conselho de sentença condenou Joedson Santos de Souza, conhecido como “galeguinho” e Jonathan Braúna Diniz, como “tetéu”, acusados de matar com recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe, Valquíria Anacleto da Silva. Ambos foram condenados a 21 anos e 15 dias e 17 anos e 11 meses de reclusão, respectivamente, em presídio de segurança máxima e regime fechado.

O Ministério Público sustentou que o crime foi premeditado, com os condenados agindo ousadamente com outros comparsas, aproveitando-se da fragilidade da vítima, sem permitir-lhe qualquer possibilidade de defesa. A promotora de Justiça Adilza Freitas reafirma o compromisso em defesa da vítima, da vida, quando quando busca a responsabilização criminal dos assassinos..

“A atuação do Ministério Público em plenário é o momento em que a vítima fala pela última vez através do promotor de Justiça. É o momento em que buscamos levar uma resposta para a família em formato de justiça que somente ocorre com a condenação dos responsáveis pelo homicídio. E assim, amenizar a dor da saudade colocando fim no luto.”, afirma a promotora de Justiça Adilza Freitas.

Joedson Santos de Souza com os demais autores arrombou o apartamento, arrastou a vítima e ajudou na execução. Já Jonathan Braúna Diniz foi o responsável pela vigilância e cobertura a Joedson e outros comparsas para garanti o êxito da ação criminosa. Eles foram presos logo após, estando  com os dois celulares da vítima.

O crime

No final da tarde do dia 2 de março de 2021, no conjunto Parque dos Caetés, no Benedito Bentes, em Maceió, Valquíria Anacleto da Silva estava em casa, na companhia do filho de nove anos, quando foi surpreendida pelos criminosos. A criança presenciou toda ação criminosa e teria ficado emocionalmente desnorteada, enquanto sua genitora , devido ao sofrimento, entrou em depressão necessitando, logo em seguida, de acompanhamento psicológico e fazer uso de remédio controlado. O abalo afetou também a filha mais velha da vítima afetando sua responsabilidade maternal.

A mulher foi retirada a força de seu apartamento na frente de seu filho, uma criança de nove anos,  arrastada pelos cabelos e morta na escada do prédio onde morava. Vizinhos ouviram gritos de socorro e ordem para  fechar as portas.

A Morte da vítima ocorreu porque  reclamou do uso e comercialização de droga ilícita na calçada do prédio onde morava.